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PROJETO TRANSFORMANDO EXPERIÊNCIA EM AMOR ACOLHE PAIS DE ALUNOS AUTISTAS DA REDE MUNICIPAL

Valdir Da Silva Moreira

08 jul 2022 12h50

Entender melhor as especificidades do autismo para um bom desenvolvimento da criança e construir uma base de apoio para enfrentar as dificuldades. Nestes objetivos, a Secretaria de Educação de Lucas do Rio Verde idealizou o projeto Transformando Experiência em Amor.

De acordo com a secretária de Educação, Elaine Lovatel, a iniciativa visa reunir os pais destes alunos autistas da rede municipal para uma primeira conversa, explicar os próximos passos e entrosamento. “O projeto é uma iniciativa de proporcionar momentos de acolhimento e escuta com os pais, inicialmente. Esses círculos de conversa entre os pais e profissionais da educação foram muito significativos e sensibilizadores”, declarou a secretária de Educação, Elaine Lovatel.

O nome do projeto foi pensado a partir das iniciais da nomenclatura do transtorno do espectro autista (TEA), que se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva.Ana Cristina de Almeida Blessa, assessora pedagógica da Educação Especial, e Andreia Vitto, coordenadora do programa Anjos da Escola, estão à frente do projeto, que surgiu da necessidade de ouvir os pais e fazer das escolas municipais mais inclusivas.

 De acordo com Ana Cristina, aos professores, esta é uma ação que envolve formação. “No que se refere à Educação Especial, também estamos com formação para os técnicos administrativos educacionais e estagiários que acompanham estas crianças e adolescentes nas escolas municipais”, apontou a assessora pedagógica. Hoje, estão matriculados na rede municipal 103 alunos com TEA. Neste primeiro momento, as reuniões foram com grupos de 18 famílias. A meta é atingir todas. Adriana Lima é mãe do Dan Benício, de 4 anos.

Ela e o marido perceberam no oitavo mês de idade que o filho apresentava sensibilidade à luz e diferenciação às demais crianças da mesma idade no desenvolvimento da fala e os primeiros passos, uma das limitações do transtorno.“O Dan é um garotinho que, desde que nasceu, vem trazendo muitos desafios pra gente. Levamos em uma fonoaudióloga para investigar o que já suspeitávamos e, após diagnóstico de espectro autista, buscamos mais conhecimentos para o desenvolvimento dele”, explica Adriana.Para a mãe do Dan Benício, que estuda na Creche Balão Mágico, a ação da Prefeitura vai somar e unir os pais nesta causa. “Acho a ideia maravilhosa. Nós, pais de crianças que têm necessidades especiais, precisamos desse olhar diferenciado, humanizado. É complicado trabalharmos isolados, sem essa visibilidade.

O projeto oferece essa janela, dividimos experiências, buscamos mais informação. Um marco para a educação do município”, avalia.

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